“Qual é, pois, o mordomo fiel e prudente, que o Senhor porá sobre os seus servos, para lhes dar a tempo a ração? Bem-aventurado aquele servo a quem o seu senhor, quando vier, achar fazendo assim. Em verdade vos digo que o porá sobre todos os seus bens.” (Lucas 12:42-44)
Tanto o líder quanto os discípulos são mordomos das bençãos de Deus se, verdadeiramente, estão em aliança com Deus. Deus nos faz mordomos das Suas bênçãos e a questão é: Como você tem administrado aquilo que o Senhor tem confiado em suas mãos?
Quando fazemos uma análise sobre as bênçãos de Deus para nós, vemos o quanto Ele é fiel e o quanto a nossa fidelidade com Ele é muito abstrata, se não existe uma referência física como testemunho. E, enquanto líderes, uma das formas de materializarmos nossa fidelidade é chegarmos diante de todos e declararmos o nosso amor e gratidão, através dos dízimos e ofertas.
A ATITUDE DO MORDOMO
O mordomo que entende quão abençoado é fiel e grato a Deus, entregando ao Senhor além da sua vida, como, por exemplo, tem a atitude de dizimar e ofertar. Só dizima quem é fiel, e só é fiel quem tem fé. Não conheço ninguém que faça uma entrega com generosidade sem ter fé. A atitude de dizimar e ofertar prova quem de fato somos por dentro. Pergunte-se: O que sinto quando entrego ao Senhor os dízimos e ofertas? Sinto que estou sendo roubado, ou que deixei de roubar?
Malaquias 3:8-10 é firme: “Roubará o homem a Deus? Todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas alçadas. Vós sois amaldiçoados com a maldição; porque a mim me roubais, sim, vós, esta nação toda. Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós tal bênção, que dela vos advenha a maior abastança.”
O dizimar e ofertar são as maiores provas para sabermos se somos ou não nascidos de novo e o quanto temos sido líderes aprovados, pois quem resiste aos dízimos resiste ser fiel, e quem não é provado na fidelidade, nega em si mesmo o poder de Deus na sua vida. Quando a Igreja nasceu, um dos primeiros testes foi o da mordomia da fidelidade: Trazer aos pés dos Apóstolos a parte que cabia à Igreja (Atos 4:34).
Deus não precisava de dinheiro naquela época, como também não precisa nos dias atuais, mas estava cobrando um princípio instalado desde Gênesis na vida de Caim e Abel. Caim, desaprovado; Abel, aprovado; e o selo em Abraão: “Ora, Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; pois era sacerdote do Deus Altíssimo; e abençoou a Abrão, dizendo: bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo, o Criador dos céus e da terra! E bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos! E Abrão deu-lhe o dízimo de tudo.” (Gênesis 14:18-20)
É muito importante mantermos a fidelidade nos dízimos e nas ofertas. O dízimo sela patrimônio e a oferta traz prosperidade. E só entrega aquele que crê que Deus traz a provisão e supre as necessidades; que tem consciência de que serve ao Deus verdadeiro, Jeová Jiré, que está à frente, abrindo todas as portas para que você caminhe em segurança.
Dízimo é resultado de fé. Todo aquele que dá, recebe. Em II Coríntios 9:6ss, o Senhor mostra que o que semeia pouco, pouco também ceifará, mas o que semeia muito, em abundância colherá. O segundo maior assunto que a Bíblia ensina é sobre finanças, o primeiro é sobre a edificação do Corpo de Cristo. Deus quer ver a Terra próspera. A Palavra diz em Malaquias 3:8-18 que o homem é chamado para ser fiel, e que Deus espera que a Nação dizime ao Seu nome.
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