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Foto do escritorMIR ONLINE

NATAL E AS FESTAS BÍBLICAS - Parte 2



O Natal tem benefícios?


“Como também seus filhos se lembram dos seus altares, e dos seus bosques, junto às árvores frondosas, sobre os altos outeiros.” (Jeremias 17:2)


Se você celebra o Natal a pergunta é: Por que celebrar essa festa e a quem ela pertence? Se você tiver uma resposta convincente, então pode avançar no seu propósito. Porém, se a festa tem misturas e não atrai a glória de Deus por que se misturar nesse sincretismo religioso?


Você sabe que o Natal é uma festa pagã que foi cristianizada, logo, seria bom pesquisar e se aprofundar nesse estudo, está eclético para que você entenda em uma velocidade maior. Não condenamos nem criticamos os que o fazem na sinceridade do coração; tudo que é feito para Jesus, sem adereços pagãos, é válido, pois muitos utilizam esta estação para fazer uma colheita de vidas anunciando Jesus. A ferramenta é válida, porém perigosa.


Sobre a origem do Natal, muitos historiadores localizam a primeira celebração em Roma, no ano 336 d.C., na era de Constantino, como você viu no estudo anterior. No entanto, supõe-se que os primeiros registros da celebração do Natal em 25 de Dezembro têm origem bem anterior, na Turquia, já em meados do século II. Isso não é comprovado, mas veio da igreja turca, como sinal de guardar a memória do MENINO JESUS. A igreja ortodoxa continua celebrando a festa natalina no dia 7 de Janeiro.


A visão do Natal em nada seria ruim se fosse comemorada para o aniversariante. Contudo, você, eu e qualquer pessoa inteligente sabe que a festa tem vários sentidos, alguns benéficos e outros não. Quais os possíveis benefícios? Vou citar 5:  


1. Reunir a família


Hoje, com as ideologias contra a família tradicional patriarcal, vemos que a ideia de se sentar à mesa em família, se divertir e rever parentes é algo singular, apesar das desavenças e crises que nascem nesses encontros. Reunir em família é um dos motivos que vale a pena, embora, 86% das famílias que se reúnem o nome Jesus não é glorificado nenhuma vez nesses encontros. Pasme, até mesmo em algumas famílias cristãs. É de estarrecer! E, talvez, você diga: “Na minha casa não se honra Jesus nesse dia?”. Bem, é uma incógnita.


2. Ganhar presentes


Quem não gosta de ser lembrado e, claro, presenteado? Em um século narcisista no qual as pessoas se autocultuam e não são mais empáticas, ser lembrado e honrado é algo positivo da festa que poderá ser levado em conta. A pergunta é: Precisa dessa data para honrar com a presença e celebrar com presentes? Mas a atmosfera da festa (o espírito do Natal) promove isso, então, tem seu lado positivo, mas questionável.  


3. Sentar-se à mesa


Uma das coisas mais importantes na vida é sentar-se à mesa para comunhão, comer juntos e se alegar, faz bem para alma e edifica o espírito. Nem toda mesa tem a felicidade de desfrutar de pessoas que amamos, pois algumas não estão mais entre nós, o que promove uma grande nostalgia. Especialistas afirmam que há uma DEPRESSÃO NATALINA, quando uma tristeza invade indivíduos que não sabem diagnosticar sua origem. Por quê? A própria origem da festa, que era no inverno rigoroso, fazia as pessoas entrarem em profunda depressão e muitas morriam sem saber o porquê de serem tomadas de tristeza. 


4. Clima de festa na cidade


Todas as cidades, das mais cristãs às ateístas, celebram essa festa, e existem muitas motivações, porém NENHUMA exalta o nome de Jesus. Na verdade, é celebrado Noel, um finlandês que presenteava crianças carentes, mas que, no decorrer da história, Roma o consagrou como ‘santo’. Por quê? Porque a idolatria tem suas vantagens econômicas. Quem é Noel? São Nicolau. Na tradição, costuma-se dependurar meias nas lareiras das casas no dia 5 de Dezembro à noite, véspera de São Nicolau, fazendo orações. Costuma-se também colocar sapatinhos na janela para as crianças que não têm lareira. Você está entendendo? “A casa do Papai Noel fica na Finlândia. Isso mesmo! O mito diz que Papai Noel “mora” na Finlândia, numa região bem ao norte chamada Lapônia. É lá, bem pertinho do círculo polar, na bela cidade de Rovaniemi, que fica a Vila do Papai Noel: Um lugar “mágico” onde é Natal o ano todo!”. Uma celebração de idolatria a Santa Claus House, para manter aceso esse ritual de idolatria por 365 dias do ano. 


5. Aquecimento do comércio


Como você viu, em todos os 5 continentes, durante 30 dias, o movimento comercial em torno da festa é monstruoso, gera trilhões de dólares, mas em NADA Jesus é glorificado; é apenas uma ideia de mobilizar as pessoas para serem hedonistas sem nenhum compromisso com a verdade. Isso é bom? Para o “capitalismo selvagem” sem escrúpulo sim, pois aquece os cofres do governo. O Natal movimenta em 30 dias mais do que qualquer outra época do ano, e em alguns lugares 30 dias correspondem a 12 meses no PIB das cidades que sobrevivem dessa festa. Como a festa foi aquecida? Em 1931, a Coca-Cola contratou o artista sueco-americano Haddon Sundblom para pintar o Papai Noel em seus anúncios de Natal. A partir de então, a imagem cativou o público e se espalhou pelo mundo, mudando a percepção de como seria ter Papai Noel presente em todos os lugares, até o dia de hoje. Onde está Jesus nessa festa?


Não obstante, as famílias se reunirem, sentarem-se à mesa, distribuírem presentes e aquecerem o comércio, tudo que estamos vendo faz parte do protocolo da festa dos solstícios, quando eles cultuavam uma árvore enfeitada com velas e candeeiros, como pontos de luz do raiar do sol. As famílias se encontravam e comiam em mesas preparadas para celebrarem seus deuses, assim como havia distribuição de presentes à meia-noite para consagrarem os descendentes aos seus ídolos. Quanto ao comercial você já sabe que é para aquecer a idolatria. Porém, se todos os possíveis benefícios tiverem por trás uma idolatria, por que vamos nos juntar a isso?  


A ÁRVORE E SEUS ADORADORES ESTÁ CADA VEZ MAIOR


“Ouvi a palavra que o SENHOR vos fala a vós, ó casa de Israel. Assim diz o SENHOR: Não aprendais o caminho dos gentios, nem vos espanteis dos sinais dos céus; porque com eles se atemorizam as nações. Porque os costumes dos povos são vaidade; pois corta-se do bosque um madeiro, obra das mãos do artífice, feita com machado; com prata e com ouro o enfeitam, com pregos e com martelos o firmam, para que não se mova. São como a palmeira, obra torneada, porém não podem falar; certamente são levados, porquanto não podem andar. Não tenhais receio deles, pois não podem fazer mal, nem tampouco têm poder de fazer bem. Ninguém há semelhante a ti, ó SENHOR; tu és grande, e grande o teu nome em poder.” (Jeremias 10:1-6). O pecado da humanidade começou em uma árvore, cobiçando o fruto que não lhe pertencia. Hoje, o ciclo volta com o engano da serpente. Se Jesus é a Árvore da Vida e Ele nos completa, por que plantar uma mentira no lugar da verdade? “Felizes os que lavam as suas vestes, e assim têm direito à árvore da vida e podem entrar na cidade pelas portas.” (Apocalipse 22:14)

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