“E respondeu-me, dizendo: Esta é a palavra do SENHOR a Zorobabel, dizendo: Não por força nem por violência, mas sim pelo meu Espírito, diz o SENHOR dos Exércitos.” (Zacarias 4:6)
Não subestime as guerras, elas treinam nossa capacidade de discernir quem somos e o inimigo que lutamos. Se nós, que temos o Espírito Santo e somos movidos por Ele, achamos que o adversário nos deixa em paz, ledo engano, pois o mundo espiritual se agita quando vê um filho de Deus se movendo por princípio.
OS TERRITÓRIOS TÊM GUARDIÕES
Abraão, para demarcar os territórios e conquistar a promessa, passou por muitos níveis de batalha, e não subestimou seus adversários. Nosso problema é que achamos que tudo está pronto e nossa sobrevivência territorial será consolidada apenas com palavras. Não! Existem lutas para lutar!
Seremos convocados à guerra, e se não nos prepararmos sairemos derrotados. Quantas pessoas nobres você conhece, que poderiam estar em outro nível, mas se deixaram ser abatidas pelo adversário? Não vigiar é dizer ao inimigo: “Pode entrar que a casa está aberta”.
Jesus disse: “E, quando o espírito imundo tem saído do homem, anda por lugares áridos, buscando repouso, e não o encontra. Então diz: Voltarei para a minha casa, de onde saí. E, voltando, acha-a desocupada, varrida e adornada. Então vai, e leva consigo outros sete espíritos piores do que ele e, entrando, habitam ali; e são os últimos atos desse homem piores do que os primeiros. Assim acontecerá também a esta geração má.” (Mateus 12:43)
O problema não é perder a guerra, mas identificar quem nos venceu. Não é fácil perder para quem vai destruir nossas conquistas ou transtornar a promessa que nos fora feita. (JÁ PERDI MUITA COISA POR DESATENÇÃO).
Quem mais tinha promessa do que Abraão, quando ainda era Abrão? E quem mais passou por provas do que ele? Precisamos ficar atentos para não sermos apanhados de surpresa e o inimigo bloquear a cadência da nossa conquista. Por isso, devemos estar antenados e alinhados no mover do Espírito, caso contrário, a promessa será dizimada.
Qual a promessa de Abraão? “Ora, o SENHOR disse a Abrão: Sai-te da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei. E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção. E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra.” (Gênesis 12:1-3). Ele obedeceu e foi, mas aqui, Deus não lhe falou das guerras.
A GUERRA FAZ PARTE DA CHAMADA
Quando eu era de linha de tradição, e não conhecia amiúde o mundo espiritual, mesmo sendo crédulo, apanhei muito nas minhas batalhas. Não era treinado e, por isso, passei por muitas crises, e nas guerras, em muitas delas, fui abatido.
Quem aqui não tem aprendido a duras penas sobreviver no mundo espiritual? Porém, quando entrei no mover do Espírito as lutas não pararam, na verdade, ampliaram, mas com uma diferença: Fiquei mais atento às hostes infernais que vêm em níveis jamais imagináveis.
Na verdade, o que pesa em uma batalha é quem está sendo usado para tentar nos tirar do centro do propósito. Essas guerras podem vir de campos que jamais imaginávamos, tais como família, amigos íntimos, colegas de trabalho ou, até mesmo, serem criadas por nós, porém o importante é saber lutar cada batalha.
“Lute uma de cada vez”, já dizia Peter Wagner, e continuava falando: “Comece pelas batalhas pequenas. Não lute a guerra que não é sua”.
Continua...
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