“E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou-lhe nas narinas o fôlego da vida; e o homem tornou-se alma vivente.”
Uma das principais características de Deus, revelada pela Sagrada Escritura, é ser um Deus pessoal. A Bíblia nos apresenta Deus como sendo o provocador das interações com o homem. Desde a criação, vemos Deus numa conexão relacional com o homem que formou.
Olhando para a citação acima, podemos formar uma imagem muito objetiva que reforça a ideia desta conexão provocada por Deus. A Bíblia aponta nesta fase da criação um envolvimento diferenciado da parte de Deus. Existe uma mobilização de Deus em todo o processo da formação do homem, culminando no ato divino, de soprar nas narinas do homem o fôlego da vida, para fazer do mesmo alma vivente.
Não é difícil imaginar neste ponto o homem abrindo seus olhos e contemplando como primeira imagem de registro a face do seu Criador. Parece que, de forma proposital, Deus assim quis dar a conhecer ao homem a identidade daquele que o criou.
Mas, avançando um pouco mais na descrição dos capítulos seguintes do Gênesis, iremos notar que partindo deste registro inicial da face de Deus, o homem passou a ter encontros sistemáticos, sempre na viração do dia, para conversar com Deus.
De fato, falar do Deus da Bíblia, criador do céus e da terra, é falar de um Deus pessoal, que ao se revelar ao homem, mostra-se atento na construção de um vínculo possível apenas entre partes com qualidades pessoais. Deus não é uma ideia tão somente ou uma energia vital tão somente. Deus é um ser pessoal, dotado de total capacidade criadora, que interage com homem. Esta verdade é fundamental para que o homem possa compreender como ter comunhão com Deus.
Em Cristo Jesus
AP. Wagner Pacheco
Diretor de Educação