Você sabia que a palavra hebraica “Hannukah” significa dedicado ou consagrado? No meio judaico é retratada como a Festa das Luzes. Lá no livro de João 10:22, Yeshua passa pelo Templo durante a celebração da Festa da Dedicação, que é a Festa de Hannukah.
No dia 25 do mês de Kislev, no ano 162 a.C., o povo Macabeu iniciou um processo de purificação do Templo de Jerusalém; isso aconteceu porque foram libertos do domínio do exército gregosírio. Na menorá, o ner tamid (eterno fogo) foi reaceso no candelabro de sete pontas que ficava dentro do templo, em comemoração e reconciliação. Conta-se que havia óleo o bastante apenas para manter o fogo ardendo por um dia, no entanto, por um milagre do Eterno, o fogo queimou por mais 8 dias, assim, tanto a vitória dos Macabeus quanto o
fogo perpetuando sobre o candelabro, foram motivos de grande celebração.
A partir desse acontecimento, os judeus comemoram a chamada Festa da Dedicação (ou Festa de Hannukah), que são oito dias de festa que simbolizam os oitos dias do milagre do fogo no templo, por isso, o principal símbolo desta festa é o candelabro.
Os judeus comemoram essa festa em família, entre os amigos, enaltecendo a gratidão de serem judeus, o povo escolhido pelo Eterno. Já os seguidores de Yeshua, os cristãos, entendem que o maior objetivo da festa de Hannukah é a reconsagração do Templo, em 1 Coríntios 6:19-20 diz que aquele que nasce de novo passa a ser o templo, a casa, a morada do Espírito Santo de Deus. Os cristãos não judeus são coherdeiros com Cristo das promessas do Altíssimo feitas ao patriarca Abraão, através da morte e ressurreição de Yeshua (Gl. 3:29).
A Hannukah é a oportunidade de se celebrar a graça divina, de ter sido alcançado por tão grande favor, amor e misericórdia; é a alegria de conhecer a verdade que liberta, enquanto muitos ainda perecem separados do Redentor e de Israel. É reconhecer o privilégio de
poder ser propriedade exclusiva de Deus.
O mundo jaz no maligno, mas o Cristão é luz em meio a essa escuridão, porém, o inimigo, nosso adversário, anda ao nosso derredor com a intenção de nos fazer escorregar, sujar as nossas vestes e afastar-nos de Deus. Então, na Hannukah, faz-se esse caminho de reconsagração, declarando coletivamente que somos livres de toda culpa, peso, amarras e jugos do pecado; basta arrepender-se e consagrar-se ao Santo de Israel.
Portanto, nossa vida deve ser consagrada a Adonai, igual ao azeite derramado dentro da Menorá no candelabro, puro, limpo , reluzindo a beleza da natureza do Eterno, através de seu filho Yeshua. É uma grande graça, honra e privilégio festejar alegremente em cultos de Ação de Graças e em família a Festa de Hannukah (I Te: 3:9). Celebre!
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