“Diga o seguinte aos israelitas: Estas são as minhas festas, as festas fixas do Senhor, que vocês proclamarão como reuniões sagradas.” (Levítico 23:2)
Todos sabem que o NATAL de Dezembro não é o Natal cristão e que na Bíblia não existe referência sobre essa festa. “O Natal começou a ser celebrado para substituir a festa pagã da Saturnália que, por tradição, acontecia entre 17 e 25 de Dezembro. A comemoração do Natal, em substituição a celebração, foi uma tentativa de facilitar a aceitação do cristianismo entre os pagãos. A festa de Natal, que possivelmente pode ser celebrada como o nascimento de Jesus, é Tabernáculo que, no calendário bíblico, é celebrada em Setembro ou Outubro, de acordo com o calendário bíblico lunar (Zacarias 15:1-15).
Existem algumas tradições que celebram o Natal de Jesus em ocasiões diferentes. Até este ano, a Igreja Ortodoxa da Ucrânia (OCU), como várias outras igrejas ortodoxas, incluindo a Rússia, comemoravam o Natal em 7 de Janeiro, de acordo com o calendário juliano. Mas a Igreja Ortodoxa da Ucrânia (OCU) mudou oficialmente para o calendário gregoriano, usado na maior parte do mundo. A questão aqui não é a comemoração, mas a quem é dedicada a festa, pincipalmente nas últimas décadas. A quem essa década dedica a festa de Natal? A Jesus? Você mesmo responde!
Quando éramos crianças, de linha cristã católica, ou mesmo pagãos, aliados à outras crenças religiosas ou não confessas, nossos pais enfeitavam a casa, colocavam presépios, adereços e havia um ritual na madrugada que começava com um jantar à meia-noite, e a noite se alongava com trocas de presentes e brincadeiras. Mas, de onde é a origem?
Bem, um senhor gordinho, vestido de vermelho, simpático, muito sorridente, com suas vestes chamativas e um saco de presentes nas costas, “invadia as residências” pelas chaminés, janelas, portas, telhados, e de uma maneira habilidosa entrava em quase todas as casas e deixava ali um presente natalino sobre os sapatos que já estavam organizados. Quanta bondade do velhinho barbudo! Tudo isso é imaginário, é mentira e, claro, foi passado de geração em geração. As cidades eram tomadas por um clima de festa, as músicas eram iguais em todos os lugares, o comércio abria suas portas para aquecer o mercado de uma forma incrível, as repartições públicas e federais eram enfeitadas da melhor forma possível e tudo ganhava um clima de muita celebração. Contudo, hoje as tônicas são diferentes.
Primariamente, a festa tinha como objetivo honrar o nascimento de Jesus, mas o paganismo ocupou o lugar do autêntico cristianismo. Todos esqueceram da redenção, de Quem nasceu e para quê nasceu, deixaram de exaltar a Quem merecia, e a festa se tornou hedonista, de tendência comercial e não espiritual na direção de Jesus, com o objetivo de apagar a memória dEle e acionar a idolatria em cada geografia. Exceto as casas mais religiosas que guardavam a tradição, e oravam, cantavam um hino natalino da época e agradeciam a Deus por ter lhes dado Jesus.
Com o passar do tempo, o paganismo ocupou o lugar de Jesus e tudo gira em torno dos adereços que não conectam com o cristianismo oriundo de Jerusalém. Não há nada de Sião, porque Roma com suas idolatrias tirou Tabernáculos e as Festas Bíblicas, para sua sede substituir Jerusalém. O nascimento original de Jesus foi sabotado para colocarem Noel no trono. Então, o que fazer? Precisamos de muita sabedoria, pois não é fácil conviver com tantas aberrações, como por exemplo: O motel da cidade desejar “Feliz Natal!”, aos clientes com convites imorais para desfrutar da noite do nascimento de Jesus mergulhados na imoralidade. De onde veio isso? Averigue o porquê toda festa que tem idolatria tem imoralidades e não existe respeito nos seus rituais.
O Natal atual é oriundo dos solstícios. O que é isso? Esse ritual feito no Solstício de Inverno tem vários costumes e simbolismos como velas, sinos, árvores decoradas, guirlandas e coroas, troca de presentes e brindes. Os sinos são símbolos femininos de fertilidade para que os deuses deem descendência consagrada. Como podemos adaptar tanta maldição no arraial dos santos? O Natal foi instituído para cristianizar o paganismo em 336, pelo imperador Constantino, a pedido de sua mãe Helena. Os Evangelhos não mencionam a data do nascimento de Jesus. Foi só no século 4 que o Papa Júlio I estabeleceu 25 de Dezembro como o dia de Natal, como uma tentativa de cristianizar as celebrações pagãs que já eram realizadas nessa época do ano. Se nós que somos líderes espirituais não entendermos isso, o que faremos para libertar o povo e trazer luz e conhecimento?
O sincretismo religioso trouxe muita mistura de valores e contaminou a essência da festa que poderia, a despeito da mudança da data de Setembro/Outubro para Dezembro, ser a mais significativa da história do cristianismo. Porém, roubaram nossa festa, assim como roubaram nosso arco da aliança, e como querem roubar a identidade sexual dos nossos filhos, e na pauta do nosso silêncio estão ganhando territórios. Aqui vai uma pergunta: Podemos celebrar esse NATAL? O que você me responderia? Deus não divide Sua glória com ninguém, correto? Por mais que seja “bonito”, o paganismo é mais nocivo que belo, pois tem uma proposta. Outra pergunta: Qual foi a repartição pública municipal, estadual ou federal, a loja, o comércio, ou até mesmo empresa que você trabalha ou visita como cliente, que viu o nome de Jesus sendo exaltado na última década no ciclo dessa festa? Tudo virou interesse político-religioso, idolatria, feitiçaria e muito comércio para aquecer as indústrias; só no Brasil 60 bilhões pela confederação nacional de dirigentes lojistas. Agora, imagina o movimento global! Isso é ruim? Comercialmente não, mas a idolatria está no ranking dos produtos mais procurados.
Quem celebra o Natal pagão? Como podemos explicar países pagãos, comunistas, ou de linha religiosa não cristã como Dubai, Catar, Irã, etc., colocarem um árvore gigante nos seus estabelecimentos e declararem aos clientes: Feliz Natal! Qual Natal? De Jesus? Como pode um feiticeiro desejar Feliz Natal, e até mesmo ateus expressarem Feliz Natal a você? Esse Natal é de Jesus? Ou será que o poder de Jesus está levando todos a declararam seu Nome e ao mesmo tempo Ele está se aproveitando da idolatria para que O glorifiquem? E, como ficaria o decreto: “Eu sou o SENHOR; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outro não darei, nem o meu louvor às imagens de escultura. Eis que as primeiras coisas já se cumpriram, e as novas eu vos anuncio, e, antes que venham à luz, vo-las faço ouvir.” (Isaías 42:8,9). Ou será que Ele mudou e ao mesmo tempo está aceitando parcialmente esses louvores misturados? Nós, os líderes, somos espelho para os liderados, e Jesus continua o mesmo: “Lembrai-vos dos vossos pastores, que vos falaram a palavra de Deus, a fé dos quais imitai, atentando para a sua maneira de viver. Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e hoje, e eternamente. Não vos deixeis levar em redor por doutrinas várias e estranhas, porque bom é que o coração se fortifique com graça, e não com alimentos que de nada aproveitaram aos que a eles se entregaram.” (Hebreus 13:7-9)
Muitas igrejas estão na sua fé genuína, com toda sinceridade e festejam o Natal de Cristo, e não podemos criticar, embora estejam na atmosfera de glória dividida. Mas a cultura se foi repetindo e nem sequer questionam o desejo de voltar ao princípio. Por que não voltam ao ensino da Igreja Primitiva, que não conhecia paganismo, e por que não adotam e celebram Tabernáculos? Foi nessa estação de Sukot – Tabernáculos – que Jesus nasceu. Então, o Natal não é em Dezembro? Nem Janeiro, Abril, Julho como afirmam alguns historiadores de linha católica. Os judeus e estudiosos da Torá até zombam daqueles que afirmam o nascimento do Messias em uma dessas datas, em especial, Dezembro. Um Rabino me disse certa vez: “Vocês têm um Messias que não conhecem nem a história do nascimento e morte dEle? Isso não é conflitante?”.
Alguns dizem que não celebram Tabernáculos porque é uma festa judaica, e não querem ser judaizantes. Verdade? Sendo assim, por que precisam se misturar com o profano? Sagrado e profano não são aceitos pelo Senhor. Queremos ser paganizantes? Qual é a ordem do Senhor? “E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo, e eu vos receberei; e eu serei para vós Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-Poderoso.” (2 Coríntios 6:16-18). Quando eu vejo esse Natal de hoje, adereçado de paganismo e endereçado à idolatria, não me empolgo por ter uma visão profética, mas respeito os que não assimilam como eu.
Você verá igrejas com árvores natalinas, guirlandas natalinas, velas natalinas, presépios natalinos, estrelas natalinas, líderes vestidos de vermelho com gorro do Noel, mantendo os mesmos rituais dos solstícios. Então, o que fazer? Não tê-los por referência e, claro, com sabedoria, manter-se na luz que tem, sem condenar os que não pensam como você ou como eu. Afinal, existe uma ordem para que não participemos dos seus trapos e flagelos: “E ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas.” (Apocalipse 18:4). Muitos fazem por tradição, e repetem sem conhecimento, e Deus não leva em conta o tempo da ignorância (Atos 17:30). Em épocas passadas, Deus não levou em conta essa falta de sabedoria, mas agora ordena que todas as pessoas, em todos os lugares, cheguem ao arrependimento.
O que vamos fazer? Aproveitar a estação para ensinar a igreja, pois tudo fará sentido quando enxergarmos que nada ao nosso redor lembra Jesus, mas tudo exalta Noel. Mas afinal, de quem é o nascimento? Por que o bom velhinho assumiu o lugar do Rei, senta no trono que não lhe pertence e facilmente distrai a geração?
Continua...
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